Estação Ecológica de Luiziana é a maior estação ecológica municipal do Brasil
A Estação Ecológica de Luiziana, fica a 55 km de distância da cidade, abrange cerca de 1.166 hectares, igual a 481,81 alqueires, sendo a maior estação ecológica municipal do Brasil.
Criada pelo Decreto Municipal nº 441/09, de 23 de março de 2009, com o objetivo de proteção de ecossistemas de interesse científico e o desenvolvimento de estudos da fauna e flora nativas e suas inter-relações. As visitas são apenas para fins de pesquisa.
A estação de Luiziana está em uma área de transição e por isso é possível encontrar no mesmo local espécies de diferentes biomas florestais. Na estação encontra-se pinheiro do Paraná nativo e peroba nativa, que são espécies de florestas distintas.
Dos estudos já realizados, originaram-se coleções representativas de espécies ameaçadas de extinção ocorrentes na região como: bugio (Alouatta guariba), tapiti (Sylviagus brasiliensis), paca (Agouti paca), gato-do-mato pequeno (Leopardus tigrina) (gato-do-mato pequeno), queixada (Tayassu pecari), araçari-de-bico-branco (Pteroglossus aracari) e espécies típicas da Floresta Ombrófila Mista, como a Araucária angustifólia (pinheiro) e a Ilex paraguariensis (erva-mate), e da Floresta Estacional Semidecidual, como Peltophorum dubium (canafístula), Parapiptadenia rigida (angico), Balfourodendron riedelianum (pau-marfim), Aspidosperma polyneuron (peroba), entre outras, ocorrendo simultaneamente.
A remanescente vegetação foi submetida no passado a cortes seletivos, quando foram retiradas as melhores madeiras. Nas bordaduras, devido a maior luminosidade, encontra-se presença de taquaras e espécies pioneiras, como Cecropia pachystachia (embaúba) e Ocotea puberula (canela-guaicá).
Apesar da exploração seletiva da floresta, realizada em épocas passadas, a vegetação da área de estudo constitui-se em remanescente importante para a conservação da biodiversidade, especialmente numa região onde a fragmentação e degradação dos ecossistemas é muito intensa.