Museu de Paleontologia de Cruzeiro do Oeste

Cruzeiro do Oeste

O Museu de Paleontologia, é um ponto  de importância do turismo científico no Brasil e na América do Sul. O Museu tem tudo para ser o epicentro de todo um planejamento para transformar Cruzeiro do Oeste na “terra dos dinossauros”.

O museu conta com os achados no município, que desde a década de 1970 têm encontrado fósseis de espécies que viveram há milhões de ano. Em 2014 foram achados 47 fósseis de pterossauros (répteis voadores pré-históricos). Também há uma ideia de se espalhar réplicas de dinossauros pela cidade.

Embora conte com uma colônia de pterossauros, que é muito mais rara de encontrar, mas, a principal atração é  a última descoberta, o dinossauro inédito no mundo batizado de Vespersaurus paranaensis. Coordenadora do Museu de Paleontologia de Cruzeiro do Oeste, Neurídes Martins

O genuíno dinossauro paranaense
A espécie que habitou a região entre 60 e 90 milhões de anos, no período cretáceo, tinha em torno de um metro e meio, era bípede, carnívoro e foi batizado de Vespersaurus paranaensis. A descoberta, contudo, não foi a primeira. Cruzeiro do Oeste já era famosa por contar com um sítio arqueológico importante desde os anos 70 do século passado. Em 2014, 47 fósseis de pterossauros (répteis voadores pré-históricos) foram encontrados.

Coordenadora do Museu de Paleontologia de Cruzeiro do Oeste, Neurídes Martins

O Sítio Arqueológico

O sítio foi descoberto em 1971, quando o proprietário percebeu que os fósseis eram de alguma coisa importante. Mostras do material foram levadas para a Universidade Estadual de Ponta Grossa. Lá, o conteúdo ficou guardado, mas pouco explorado até 2011. O geólogo Paulo César Manzig teve acesso ao material na UEPG e foi conhecer o sítio em Cruzeiro do Oeste. Daí materiais escavados foram levados para Mafra, Santa Catarina, na Universidade do Contestado.

De lá para cá, foram feitas quatro descobertas: além do pterossauro e do dinossauro neste ano, em anos anteriores foram encontrados registros de outro pterossauro e de um lagarto. Todos na mesma região de Cruzeiro.

O local, agora, fica sob a guarda da Prefeitura da cidade e do Museu de Paleontologia do município. Pesquisadores de outros países têm se interessado pelo campo.

A coordenadora do Museu de Paleontologia de Cruzeiro do Oeste, Neurídes Martins, disse que agora há condições de se fazer pesquisas ali mesmo, sem precisar tirar o material da cidade.

No caso do pterossauro “Karesdrakon vilsoni”, cuja descoberta foi publicada há poucos dias e está sob a responsabilidade da Universidade do Contestado, Neurídes queria que o nome fosse outro – um título que homenageasse a região.

O sítio paleontológico tem 400 metros quadrados. Somente 20 metros foram escavados até o momento. O que significa que ainda há muito a ser descoberto.

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