Parques Urbanos garantem conservação, lazer e turismo
O Programa Estadual Parques Urbanos, do Governo do Paraná, garante lazer, desenvolvimento sustentável e conservação ambiental. Lançado em 2019, o programa recebe investimentos de R$ 46,8 milhões, já iniciou em 21 municípios e chegará a 46 cidades.
A Secretaria do Desenvolvimento Sustentável e do Turismo aprovou a implantação dos parques. O programa é realizado pelo Instituto Água e Terra.
O secretário Márcio Nunes afirma que, além de conservar o meio ambiente, os espaços podem promover o turismo local. “Esse programa tem como objetivo primordial a conservação e conscientização ambiental. Esses novos espaços precisam ser vistos por todos para promover o turismo e o desenvolvimento sustentável dos municípios”, disse.
INCENTIVAR – O Parques Urbanos pretende incentivar a criação de parques em regiões de fundo de vale ou áreas com ações erosivas. Uma das características comuns às áreas de Fundo de Vale é a presença de recursos hídricos, o que aponta para a existência de Áreas de Preservação Permanente Ecológica (APP).
De acordo com a arquiteta e urbanista do Instituto Água e Terra, Tatiana Nasser, com a criação das cidades e o desenvolvimento e o avanço dos centros urbanos, surgem práticas com impacto negativo, como ocupação irregular, inundações, deposição de resíduos, erosão.
“A implantação desses parques surge como uma alternativa de minimização dos impactos negativos da expansão urbana e de controle de cheias, transformando o espaço em equipamento público de lazer e manutenção dos recursos hídricos existentes”, explica José Luiz Scroccaro, diretor de Saneamento e Recursos Hídricos do Instituto Água e Terra.
MUNICÍPIOS – Para a criação de um Parque Urbano, os municípios devem identificar as áreas com características de fundo de vale ou com ações erosivas, e apresentar um pré-projeto ao Setor de Projetos Especiais do Instituto Água e Terra.
Após aprovação do projeto, é firmado um convênio em que o Instituto Água e Terra faz os repasses financeiros conforme a progressão da obra. É necessário que o município tenha, além da aprovação do projeto e do convênio firmado, a Licença Ambiental e a Outorga ou dispensa de outorga emitidas também pelo Instituto Água e Terra.
MARINGÁ – O Parque Linear Gralha Azul, no Conjunto Ney Braga, em Maringá, está em construção, com investimento de R$1,1 milhão. Com uma área de 5.580 metros quadrados, o espaço terá quadra de areia, campo de futebol, parque infantil, pista de caminhada, corredores florísticos e equipamentos para o lazer.
O município também vai ganhar o Parque Linear Rio Samambaia, no Jardim Piatã, com 15 mil metros quadrados e investimento de R$3,1 milhões. O espaço vai contar com um parque infantil, quadras, pomar, estacionamento, pistas de caminhada, Academia da Terceira Idade (ATI), palco cultural entre outros.
“Os parques lineares geralmente estão em áreas ao longo de córregos ou rios e têm a função de preservar os locais que antes eram alvos de descarte irregular de lixo. Ao mesmo tempo que preservam o meio ambiente, os parques estimulam a convivência entre a comunidade e sensibilizam os moradores do entorno para o cuidado com esses espaços” diz o prefeito de Maringá, Ulisses Maia.
TERRA RICA – A população de Terra Rica, no Noroeste do Estado, sofria com alagamentos. “No projeto para construir uma bacia de contenção para reparar este problema, a Secretaria do Desenvolvimento Sustentável nos apresentou a proposta de transformar o local em um parque urbano”, disse o prefeito Julio Cesar da Silva Leite.
O espaço, além de captar a água da chuva, vai beneficiar mais de mil pessoas com pista de caminhada, aparelhos de ginástica, parque infantil, fonte luminosa, palco para recreação.
Os espaços públicos devem ser livres para as trocas de experiências entre os usuários, garantindo a segurança e a conservação do meio ambiente. O tempo das obras varia de acordo com o tamanho do espaço.
Fonte: Agência de Notícias do Paraná