Missão: Coordenar o Programa de Regionalização do Turismo, em âmbito regional, na região Corredores das Águas.

Visão: Ter a regionalização como processo de cooperação pública – privada, com suporte de parceiros e alianças estratégicas, pelo desenvolvimento local e regional, com melhor das vizinhanças

A RETUR-Rede de Turismo Regional, na condição de OSCIP-Organização da Sociedade Civil de Interesse Público, tem sua Diretoria Administrativa fundamentada em seus Estatutos de Constituição.

Coordena a IGR-Corredores das Águas, conforme o PRT – Programa de Regionalização do Turismo. Tem de acordo com o Estatuto da RETUR, no Capítulo X e seus Artigos, a criação do Departamento de Governança Regional, onde está fundamentado os trabalhos da IGR.

O Programa de Regionalização do Turismo define como IGR-Instância de Governança Regional, uma organização tripartite, formada pelo poder público, iniciativa privada e sociedade organizada e que tem o papel de coordenar o Programa de Regionalização do Turismo, em âmbito regional, como um espaço democrático de debates, proposições e encaminhamentos, em um novo conceito de gestão descentralizada, devendo ainda, assegurar que os interesses e propostas estabelecidas no âmbito municipal sejam respeitados e de fortalecer a parceria público-privado.

As Instâncias de Governança Regionais são as responsáveis pela definição de prioridades, pela coordenação das decisões a serem tomadas, pelo planejamento e execução do processo de desenvolvimento do turismo na região turística. Devem participar, também, nas decisões políticas, econômicas e sociais no âmbito regional.
Em 2017 na ocasião de sua criação, a região Noroeste em seu território contava com 115 municípios pois a região de Campo Mourão era vinculada, juntamente com as regiões da Amerios, Amunpar, Amusep e Amenorte. Posteriormente a região passa a ser denominada de Corredores das Águas, cuja expressão é fruto da criação, com visão de identidade e apelo de marketing feitos pela RETUR, om apoio do Sebrae e reconhecida pelo Ministério do Turismo, com a valorização de seus importantes rios.

A RETUR como responsável e coordenadora da IGR, visitou todos os municípios e realizou em 2017, 16 oficinas de mobilização de sensibilização e várias reuniões locais e /ou regionais. No mapeamento de 2016 atendeu 59 municípios, e de acordo com as adesões formais no mapeamento de 2017-2019 está composta por 36 municípios, tendo sua sustentabilidade na prestação de serviços aos municípios que formalmente e de forma espontânea adere ao Mapa Brasileiro do Turismo.

As IGRs desempenham um papel estratégico e inovador, ao representar a nova esfera pública, devendo, entre outros:

  • Assegurar espaços para a articulação de atores públicos, privados, sociais e do terceiro setor.
  • Ser um fórum para a proposição, análise, coordenação e monitoramento de políticas, planos, projetos e ações na busca do desenvolvimento do turismo sustentável.
  • Reforçar a capacidade dos grupos para lidar com seus problemas e oportunidades, objetivos e metas, e mobilizar e gerenciar seus recursos.
  • Organizar grupos de interesses comuns, podendo ser privados, públicos ou mesmo parcerias público-privadas
  • Articular decisões de forma coletiva, tornando sua gestão colaborativa, participativa e, principalmente, compartilhada.

As IGRs devem considerar as diretrizes no Plano Nacional de Turismo, além dos princípios de integração e de gestão democrática, promovendo a ampla participação dos seus atores para, entre outros fins:

  • Debater o contexto do turismo regional e estabelecer vetores para o seu desenvolvimento;
  • Definir prioridades que atendam ao conjunto de atores envolvidos;
  • Coordenar e mediar as decisões a serem tomadas, orientando o planejamento, a execução e o monitoramento dos projetos de interesse da região turística.
  • Orientar sua atuação para a busca de resultados econômicos, sociais, culturais e ambientais para a região em questão, de modo a manter a motivação dos diferentes atores para a atuação coletiva.

As IGRs não substituem os Fóruns / Conselhos Municipais de Turismo, mas somam-se a esses no sentido de buscar as convergências e transversalidades das políticas municipais, para tratá-las no âmbito regional, integrando os esforços locais e sua orientação na busca do fortalecimento turístico regional e no aumento da sua competitividade e dos resultados econômicos e sociais.